Disfunção nos Chakras



Qualquer disfunção nos Chakras afeta as glândulas correspondentes. Este distúrbio ocorre pela alteração na rotação do Chakra em desequilíbrio, que passa a não captar energia para aquela região. Desse modo, interfere no metabolismo dos órgãos relacionados a ele. Portanto, podemos afirmar que muito antes do desequilíbrio atingir o físico em forma de patologia, origina-se no campo energético sutil. 

Vejamos agora com mais detalhes a posição e as funções de cada glândula endócrina.

1. Glândulas Suprarrenais (chacra básico, vermelho)– são duas, se situam sobre os rins e, apesar do nome, tem pouca relação com eles em termos de função. São glândulas vitais, com funções muito importantes como regular o metabolismo do sódio, do potássio, da água e dos carboidratos e regular as reações do corpo humano ao stress e situações adversas como jejum, infecções, hemorragias, etc. Secretam os hormônios aldosterona (age na retenção de sódio, promovendo o equilíbrio hídrico - o intestino aumenta a absorção de sódio como reação à aldosterona), adrenalina e noradrenalina (preparam o corpo para fuga ou luta). Existem doenças que se caracterizam pelo excesso de produção dos hormônios das suprarrenais. As principais são a Síndrome de Cushing e o Feocromocitoma. Já a falta dos hormônios das suprarrenais pode causar a Doença de Addison, que se caracteriza por fraqueza, perda de peso, dores abdominais discretas e escurecimento de algumas áreas da pele e das mucosas.

2. Gônadas/Glândulas Sexuais (chacra esplênico, cor Laranja) - Age no sistema urinário e reprodutor: as gônadas são os testículos e os ovários, responsáveis pelos hormonios masculinos e femininos envolvendo reprodução e ciclo da maturidade.

3. Pâncreas (chacra esplênico, cor Laranja) - Localizado entre o estômago e o duodeno, o pâncreas possui duas funções principais: a secreção de um líquido que contém enzimas digestivas para o interior do duodeno e a secreção dos hormônios insulina e glucagon, necessários para metabolizar o açúcar para a corrente sanguínea. Ele também secreta grandes quantidades de bicarbonato de sódio para o duodeno, que neutraliza o ácido proveniente do estômago. O desequilíbrio do Chakra Esplênico afeta o sistema digestivo inferior, podendo causar alterações das substâncias químicas nos intestinos e no estômago, causando úlcera e até câncer.

4. Timo (chacra Cardíaco, cor Verde) - Do grego, Thymus, significa energia vital. O timo produz uma substância, a timosina, que mantém e promove a maturação de linfócitos e órgãos linfóides como o baço e os linfonodos. Uma outra substância que produz é a timina, que influencia nos estímulos neurais e periféricos, sendo responsável por doenças musculares. Apresenta também linfócitos T (atacam o invasores externos ou trabalham junto com outras células que o fazem), células B (que produzem anticorpos circulantes que se encaixam às moléculas de antígeno). Traumas ligados a relacionamentos afetivos afetam diretamente a região cardíaca, provocando o desequilíbrio neste Chakra.

5. Tireóide e Paratireóides (chacra Laríngeo, cor azul) - A glândula tireóide localiza-se na base do pescoço, frente à traquéia, e abaixo do pomo de Adão. Tem forma de borboleta e cada asa corresponde ao lobo da tireóide presente em ambos os lados da traquéia. As paratireoides são quatro pequenas glândulas do tamanho de uma ervilha, localizadas no lado interno da tireóide. Segregam o paratormônio, que controla o metabolismo de minerais como o cálcio e o fósforo, regulando a assimilação de cálcio e fósforo pelo organismo. A insuficiência desse hormônio causa contrações musculares. O excesso pode provocar descalcificação acentuada nos dentes e ossos. A tireóide segrega os hormônios T3 e T4 que agem em quase todas as células do corpo. A tireóide, a hipófise e o hipotálamo trabalham juntos no controle da quantidade de hormônios tireoidianos. A produção da quantidade de hormônios tireoidianos é controlada pela glândula chamada pituitária ou hipófise. Outra parte do cérebro, o hipotálamo, ajuda a hipófise enviando informações e esta, por sua vez, controla a tireóide.
6- Hipófise (chacra Frontal, cor índigo)– O chacra frontal comanda o sistema nervoso parassimpático. A hipófise, também chamada de glândula mestra do organismo, fica no interior da caixa craniana, numa depressão óssea chamada sela túrcica. Ela coordena o funcionamento das demais glândulas, porém obedece a estímulos do hipotálamo que controla a atividade das células hipofisárias e a emissão de seus hormônios no sangue. Ela secreta sete hormônios quatro dos quais agem por intermédio de outra glândula: adeno-hipófise, gonadotrofinas (hormônios sexuais), TSH (tireoestimulante), ACTH(ativador das suprarrenais), hormônio do crescimento, ADH(antidiurético) e oxitocina. Esta glândula governa também a memória, a sabedoria, a inteligência e o pensamento. Frequentemente referenciada como o "terceiro olho".

7- Pineal (chacra Coronário, cor violeta) – O nome coronário ao contrário do que se possa imaginar não se refere às coronárias e sim à COROA, quer dizer, a cabeça. O chakra localiza-se no topo da cabeça. A glândula pineal fica localizada no centro do cérebro, sendo conectada com os olhos através de nervos. Pesquisas recentes sobre as funções da glândula pineal e de seu principal produto, o hormônio melatonina, despertaram um grande interesse público na última década em função da descoberta do papel da melatonina na regulação do sono e do ritmo biológico em humanos. Pesquisadores estudaram os efeitos anticâncer da melatonina, que parece funcionar em conjunto com a vitamina B6 e o Zinco, opondo-se à degradação do sistema imunológico proporcionada pelo envelhecimento. A melatonina também pareceu promissora no tratamento de problemas femininos, como a osteoporose, a TPM, e até mesmo o controle da natalidade. Por se tratar de um dos principais hormônios anti-stress, participa ainda das funções adaptativas e estimulantes. A melatonina também tem um efeito sobre a retenção de memória, tendo sido efetiva na reversão da perda de memória em modelos de Alzheimer. Na parte posterior do crânio está localizado o cerebelo, cuja função é a manutenção do equilíbrio, tônus muscular e da postura, bem como da coordenação dos movimentos. Se houver qualquer tensão ou lesão no cerebelo refletirá no funcionamento da pineal e suas secreções serão prejudicadas. A função deste chakra em especial, Vai além do mundo físico e cria no indivíduo a consciência do espiritual e um sentido de totalidade. A energia do prana, captada por ele, alimenta os demais centros de força e auxilia na meditação, suprindo-nos de vida cósmica.

A CURA ATRAVÉS DAS ENERGIAS CHÁKRICAS

A CURA ATRAVÉS DAS ENERGIAS CHÁKRICAS
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A Cura Através das Energias Chákricas 
O corpo energético que compõe os seres vivos reveste-se de características próprias, as quais devem sempre ser estudadas tendo como referência a matéria carnal. Todos os seres carnais são formados por matéria densa denominada popularmente de carne, vindo daí o termo “encarnado”, usado para designar os seres humanos no plano terreno. Esses seres apresentam pontos energéticos que comandam todas as suas funções vitais. Esses pontos possibilitam a troca energética entre os seres vivos e o seu derredor de acordo com suas necessidades e capacidades.

Podemos afirmar que os seres carnais são movidos pelas energias que compõem os seus corpos energéticos os quais são denominados de forma simplificada como Chakras. Esses são centros de energias localizados em pontos estratégicos do corpo bioplasmático, responsáveis pela captação e desprendimento de energias do corpo. Através dos Chakras é possível equilibrar a energia corpórea, pois esses pontos tem ligação direta com os órgãos vitais. O mau funcionamento de um só deles implica num desequilíbrio do corpo bioplasmático expondo assim a matéria, a produção de algum distúrbio.

Dessa forma, os seres humanos são poderosos receptores e emanadores de energias, as quais se relacionam entre si, ao mesmo tempo em que estabelecem relações entre os encarnados, podendo ser essas relações negativas ou positivas, dependendo dos campos energéticos que estiverem interagindo.

Os Chakras apresentam funções específicas sendo necessário, no entanto, uma interelação entre todos eles, para que haja um bom funcionamento dos corpos materiais e espirituais.
A quantidade e a denominação dos Chakras se diferenciam dependendo da corrente religiosa ou filosófica que a eles se referem. Adotaremos para o nosso estudo a visão que os quantifica em sete principais, classificando-os da seguinte forma:
Três Chakras espirituais, três físicos e um que interliga esses dois, denominado de Ponte.

Os Espirituais são:
• Chakra Coronário – localizado no alto da cabeça, é o receptor das energias espirituais, sendo o regente das trocas energéticas com o universo. Relaciona-se com um órgão vital que é a Glândula Pineal;

• Chakra Frontal – localizado entre as sobrancelhas, é o Chakra que armazena grande quantidade de energias, sendo responsável pelo desenvolvimento da clarividência. Relaciona-se com a Glândula Hipófise;

• Chakra Laríngeo – localizado na frente do pescoço, é responsável pelo desenvolvimento de todas as mediunidades. Relaciona-se a Glândula Tireoide. Esse Chakra está sempre sobrecarregado, pois por meio das palavras espalhamos energias, nem sempre positivas, de nossa mente e de nosso coração.

• O Chakra conhecido como Ponte, por estabelecer a ligação entre os Chakras espirituais e os físicos, é o Chakra Cardíaco- localiza-se nas proximidades do coração e está relacionado a Glândula Timo;

Os Físicos são:
• Chakra Gástrico – localizado abaixo do Cardíaco, comanda as funções de todos os órgãos do corpo. Está relacionado ao Pâncreas.

• Chakra Esplênico ou Mesentérico – localiza-se a aproximadamente 3 cm acima do umbigo, é responsável pelas defesas espirituais, sendo muito sensível as energias negativas de ambientes e pessoas. Relaciona-se as Glândulas Suprarrenais.

• Chakra Genésico – localiza-se na região pubiana e está ligado a reprodução humana. Relaciona-se as Glândulas Sexuais.

Qualquer irregularidade no funcionamento de um desses Chakras provoca um desequilíbrio energético e emocional, levando à desestabilização da Aura de uma pessoa. Por isso, qualquer Médium ao aplicar Passes deve antes estabilizar bem os seus Chakras com higienização da matéria e do espírito.

Fluxo da Energia Chákrica:
• O Médium curador deve estar higienizado material e espiritualmente para ser considerado apto a fazer a cura.

• O primeiro Chakra a receber as energias emanadas pelos subchakras Vênus, encontrados nas mãos do médium, é o Chakra Esplênico por ser responsável pelas defesas espirituais e estar em constante interação com o ambiente e as pessoas.

• Em seguida essas energias são transferidas para o Chakra Gástrico, o qual atua sobre todos os órgãos físicos reequilibrando-os energeticamente.

• Num terceiro passo, o médium deve centralizar suas energias curativas no Chakra sobre o qual as cargas negativas estão agindo e causando o distúrbio.

É importante ressaltar que essa sequência tem apenas efeito explicativo para uma maior compreensão do processo, pois a cura não acontece por etapas como pode parecer nessa descrição. Na verdade, sendo o corpo material e espiritual, intrinsecamente interligados, e devido à grande interação entre os órgãos vitais, o fluxo energético no momento em que o médium aplica o Passe é contínuo e percorre ininterruptamente todos os corpos e órgãos físicos do paciente.

Responsabilidade do Médium Passista

Quando um médium passista aplica um Passe está doando energias revitalizadoras as quais recebe do ambiente espiritual e, ao mesmo tempo, recebendo energias negativas emanadas do paciente que se encontra com seus pontos energéticos desequilibrados. Por isso, é fundamental que o passista esteja preparado para enfrentar esse fluxo energético de forma que não ocorra a sua própria desestabilização com essa dinâmica energética.
As energias emanadas do paciente devem ser canalizadas pelo médium ao fluido universal onde passará por transformações e poderá ser reutilizada pelos seres vivos encontrados no plano terreno. O médium conta, para esse processo , com o concurso de seu Mentor Espiritual o qual está a mediunizá-lo durante todo o processo de aplicação do Passe. Com o despreparo do médium, esse processo de canalização energético não será concretizado o que poderá levá-lo a adoecer, necessitando ele mesmo de ajuda de outro passista, ou poderá ele mesmo realizar a autocura para voltar a estabilizar-se energeticamente.

A cura espiritual pode ser realizada com a imposição das mãos diretamente sobre o paciente ou à distância. No primeiro caso existe um fluxo energético do médium para o paciente (fluxo positivo) e do paciente para o médium (fluxo negativo). No segundo caso o fluxo é unilateral, ou seja, realizado somente do médium para o paciente, mas esse recebe bem as energias curadoras e a cura pode ser bem eficaz. Nesse caso podemos denominar o processo somente de Vibração Energética, pois não acontece a troca de energias como no primeiro caso.

Pode-se então perguntar:
Se o médium doa energia no ato de fazer a cura, como fica ele energeticamente ao longo da sua vida?
Todo médium passista conta com a proteção de um ou mais Mentores Espirituais que o assistem no momento do Passe e são esses Espíritos que reequilibram os campos energéticos do passista. Por isso, quanto mais o médium aplica Passes, mais energias curadoras ele recebe do seu Mentor Espiritual. Não esqueçam que “é dando que se recebe”.

Podemos então resumir a cura pela energização Chákrica da seguinte forma:
O médium curador é uma pessoa detentora de um magnetismo próprio que o capacita a captar os fluidos benignos nas fontes energéticas da natureza e irradiá-los sobre o doente, revigorando órgãos, normalizando funções vitais, destruindo placas e tumores fluídicos produzidos tanto por influência direta ou indireta de forças negativas como também por processos auto-obsessivos. O médium ao concentrar-se e orar para fazer a caridade, demonstra a sua vontade de ajudar seus irmãos, o que lhe proporciona uma interação com forças astrais de alta elevação que o ajudam no processo curativo.



Papel do paciente no processo de cura

É muito importante o papel do paciente se colocando também em vibração por meio da fé e da esperança de desvencilhar-se daquele mal que o atinge.
Os fluidos magnéticos emanados pelo médium atingem o corpo físico do doente através dos seus Chakras e injetam vitalidade nos órgãos afetados procedendo assim ao processo da cura. Quanto maior for a participação do paciente confiando e vibrando nas mesmas ondas de fé e esperança que o médium, maior será a probabilidade de cura. Em muitos casos a cura espiritual é dificultada, ou mesmo impossibilitada, por falta dessa interação do paciente com o ambiente espiritual que lhe é ofertado pela espiritualidade superior.

Dessa forma dois aspectos são fundamentais para que a cura ocorra trazendo benefícios para o paciente que recupera sua saúde, seja material ou espiritual, e para o médium que se aperfeiçoa na capacidade de transmitir energias curadoras a quem delas necessitar e a elas merecer:
O preparo e a vontade do médium de fazer a caridade e a fé e confiança do paciente em curar-se de seus males através da providência espiritual.


Autor Espiritual: Dr. Wilton